Relógio

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Professores interessados em receber capacitação do MEC já são quase metade das vagas

Até sexta-feira (24), 47% das 54 mil vagas oferecidas pelo Plano Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação (MEC), já foram solicitadas. As inscrições terminam no dia 31 de julho. Lançado em maio pelo MEC, o plano pretende qualificar professores de escolas públicas em exercício que não têm curso superior ou atuam em área diferente da qual se formaram. Segundo o ministério, cerca de 600 mil estão nessa situação.Até 2011, serão oferecidas 331 mil vagas. Para participar, o professor precisa acessar a Plataforma Paulo Freire, site criado exclusivamente para concentrar as informações sobre o plano. O professor deve fazer um cadastro no qual incluirá um pequeno currículo. Após essa etapa, o interessado deve consultar a oferta de graduações e fazer sua pré-inscrição para aquela que deseja cursar. Na fase seguinte, as secretarias municipais e estaduais de Educação serão responsáveis por validar a inscrição e autorizar a participação do professor nos cursos.Nos primeiros dias após o lançamento da Plataforma Freire, o ritmo de inscrições estava lento, mas cresceu nessa última semana. Na avaliação do secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, a evolução está positiva.O ministério enviou cartilhas para os professores e Bielschowsky conversou pessoalmente com alguns secretários estaduais de Educação. “Não basta fazer o programa, é preciso que as pessoas saibam que ele existe”, afirmou.Dos estados, o Rio de Janeiro foi o que registrou maior demanda pelos cursos: mais de 2 mil inscrições para as 790 vagas que serão oferecidas no próximo semestre. O Paraná, Mato Grosso do Sul e o Pará também têm boa participação.De acordo com o ministério, as instituições de ensino terão que selecionar os candidatos se a demanda for excedente. Quem não for atendido agora poderá participar dos cursos nos próximos semestres.Bielschowsky ressaltou que as secretarias estaduais e municipais de Educação devem participar ativamente do processo. “As secretarias precisam consolidar essas inscrições, o secretário precisa acompanhar e analisar caso a caso. É preciso ver se aquela formação que o professor pediu coincide com o planejamento e com as necessidades da rede”, explicou.A formação vai atender três perfis diferentes de profissionais: primeira licenciatura para professores que não têm curso superior; segunda licenciatura para aqueles que já são formados, mas lecionam em áreas diferentes da que se graduaram, e a licenciatura para bacharéis que necessitam de complementação para o exercício do magistério. Em alguns estados também existe a possibilidade de formação continuada para professores que já concluíram o ensino superior.

Materia extraida do site
www.ser.com.br por Amanda Cieglinski - Fonte: Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/07/24/materia.2009-07-24.5620795429/view

DEBATE SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL AINDA NÃO CHEGOU AOS LIVROS DIDÁTICOS

O debate incipiente sobre diversidade sexual nas escolas atinge também os materiais didáticos. Segundo pesquisa da doutora em psicologia Tatiana Lionço, da Universidade de Brasília (UnB), os livros usados em sala de aula pelos alunos da rede pública ignoram a temática da homossexualidade. Estudo financiado pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) analisou 67 das 99 obras mais distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa, do Ministério da Educação (MEC), é responsável por fornecer os materiais a todos os estudantes da educação básica da rede pública.Tatiana Lionço ressalta que as comissões formadas pelo MEC para selecionar as obras conseguem impedir que conceitos discriminatórios cheguem até aos alunos, uma vez que a análise não constatou a presença de “injúria homofóbicas” nas obras. Mas a diversidade sexual, no entanto, não é retratada nos livros. “Existe um silêncio absoluto sobre esse tema, o que é insuficiente para uma política que se propõe a enfrentar a homofobia”, aponta a pesquisadora.De acordo com ela, esse silêncio também produz o preconceito e prejudica o desempenho do estudante homossexual. “O silêncio tem uma dimensão produtiva porque ele diz que não se pode falar sobre homossexualidade na sociedade. A homofobia é uma experiência de extrema solidão porque os espaços que seriam de proteção social, como a escola, mantêm a dinâmica homofóbica.”Segundo a coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, as dimensões da diversidade já foram incluídas no PNLD. Segundo ela, é preciso elaborar editais “cada vez mais qualificados” para que as editoras sejam incentivadas a incluir a temática da homossexualidade nas obras."Temos um instrumento poderoso nas mãos. Se colocamos como regra que o livro precisa representar a valorização da diversidade, pela qual nós temos trabalhado muito no ministério, as editoras vão se adequar porque nós somos os maiores compradores de livros”, diz. O ministério também tem investido na produção de materiais específicos para que as escolas trabalhem o tema.O estudo ressalta que outros temas ligados à diversidade, como questões de gênero, etnorraciais e das pessoas com deficiência, já aparecem nos livros didáticos. “Mas a homossexualidade é como se não existisse”, observa Tatiana Lionço.“Nos livros já existe uma concepção de família bastante diversa, são retratadas famílias chefiadas por mulheres, mas não por pais gays ou mães lésbicas. Existem vários contextos em que a questão poderia estar incluída, a ideia é trabalhar a diversidade sexual com naturalidade”, diz.A psicóloga acredita que a dificuldade para abordar o tema nas obras está ligada à própria resistência que existe em relação à educação sexual, especialmente dos pais. “É um tabu que contraria os próprios dados epidemiológicos da gravidez não desejada na adolescência, por exemplo. A escola pode ter dificuldades para inserir o tema, mas isso se justifica por uma questão de saúde pública e de proteção dos direitos humanos”, defende.
Matéria extraida do site http://www.ser.com.br. Escrito por Amanda Cieglinski - Fonte: Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/07/23/materia.2009-07-23.9916152099/view

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE GESTÃO

Indicador I - Articulação do Coordenador de Gestão Pedagógica para integração da equipe e elaboração coletiva do Plano de Ação da Coordenação.
Ação - Articular com a equipe de gestão para a elaboração do Plano de Ação.
Metodologias:

  • Diagnóstico dos problemas enfrentados pela Coordenação;
  • Socialização do documento baseado no diagnóstico;
  • Elaboração do Plano de Ação;
  • Discussão e sistematização do Plano da Coordenação para exercício de 2009 com o apoio das Técnicas de Gestão/SEDUC.

Meta - Pretende-se atingir 75% de integração e participação da equipe na elaboração do Plano de Ação.

Indicador II - Articulação e efetividade do trabalho da Coordenação de Gestão e demais coordenações da DRE.
Ação - Integrar com as demais coordenações para efetivar o trabalho em equipe.
Metodologias:

  • Elaboração de cronograma de forma coletiva para realização dos trabalhos às U. Es;
  • Reunião com as coordenações para socialização analise avaliação e devolutivas;
  • Encaminhamento de documentos referentes à gestão para demais setores conforme os assuntos específicos.

Meta - Espera-se alcançar 75% de integração e efetividade do trabalho da gestão com as demais coordenações.

Indicador III - Subsidio e monitoramento do PPP (PEA e PDE-Escola), verificando a coerência com as metas e estratégias propostas como marcos orientadores da educação oferecida pela escola, de modo a orientar propostas de melhoria (Gestão Participativa – Indicador 1 e 2)
Ação - Subsidiar e Monitorar o PPP das unidades escolares para verificação da efetividade das ações, bem como propor intervenções de melhoria.
Metodologias:

  • Orientação às escolas através de documentos para a reestruturação do PPP baseado no instrumento da auto avaliação;
  • Orientação às escolas através de discussão do edital do PEA com os Suportes Pedagógicos na Formação Continuada;
  • Acompanhamento in loco sistematizado as escolas através do instrumento 2 e devolutivas;
  • Avaliação dos resultados das ações propostas, através de instrumentos e devolutivas.

Meta - Pretende-se que 75% dos PPP das U.E’s sejam monitorados e as ações sejam executadas de forma efetiva.

Indicador IV - Subsidio e acompanhamento da auto avaliação da escola, de modo a perceber a mobilização da Associação de Apoio à Escola, a fim de que a auto-avaliação seja realizada de forma abrangente, participativa e dinâmica, verificando a coerência com os planejamentos da escola.
Ação 1: Motivar a participação das unidades escolares no Prêmio Gestão;
Metodologias:

  • Realização de oficinas in loco, na sede, com a participação da equipe escolar;
  • Orientação às escolas através de documentos para elaboração do instrumento da auto avaliação;

Meta 1 - Espera-se que 50% das U.E’s participem do Premio Gestão;

Ação 2: Monitorar as unidades escolares para verificar se há consonância das ações planejadas com a auto avaliação da escola.
Metodologias:

  • Análise do documento pelo Comitê Regional das escolas concorrentes ou não e devolutivas.
  • Acompanhamento in loco das ações planejadas e devolutivas.

Meta 2 - Espera-se que das escolas monitoradas 75% estejam com as ações planejadas em consonância com a auto avaliação.

Indicador V - Orientação e monitoramento da organização do espaço e do tempo escolares, práticas de conhecimento e observância da legislação relativa à carga horária, horários de aula e hora atividade, de modo a assegurar a qualidade do ensino e o atendimento às necessidades de aprendizagem dos alunos. (Gestão Pedagógica – Indicador 6; Gestão de Pessoas – Indicador 5)
Ação 1 - Monitorar e avaliar as unidades escolares estaduais, municipais, conveniadas e privadas, quanto à regularização dos cursos, atendendo às normas educacionais vigentes.
Metodologias:

  • Verificação dos atos a distancia;
  • Acompanhamento in loco para verificar as condições de funcionamento das U. E´s, elaboração de relatórios, pareceres e montagem dos processos, exceto nas escolas municipais quando solicitado;

Meta 1 - Regularização de cursos em 100% das U.E’s estaduais, conveniadas e privadas atendendo às normas educacionais vigentes;

Ação 2 - Orientar e Monitorar as unidades escolares para garantir o cumprimento da legislação vigente.
Metodologias:

  • Promoção de estudos das Leis, Instrução Normativas, Resoluções e Pareceres, com a equipe da secretaria das UE's;
  • Acompanhamento in loco da organização do horário das aulas, cumprimento dos 200 dias letivos e da estrutura curricular vigente e devolutiva.

Meta 2 - Espera-se que 100% das U.E’s estejam orientadas e cumprindo a legislação educacional vigente.

Indicador VI - Orientação à equipe diretiva da escola para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras com os professores no atendimento às diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem dos alunos, com a utilização adequada de recursos didáticos e tecnologias educacionais que favoreçam o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a contextualização e a apropriação dos saberes. (Gestão Pedagógica – Indicador 4)
Ação 1 - Monitorar a aplicabilidade das tecnologias nas práticas pedagógicas;
Metodologias:

  • Acompanhamento in loco para verificar junto à equipe diretiva à aplicabilidade dos recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas dos professores;
  • Avaliar os resultados da utilização dos recursos didáticos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem.

Meta - Pretende-se que das escolas monitoradas 40% estejam aplicando as práticas tecnológicas com resultados significativos na aprendizagem.

Indicador VII - Orientação e monitoramento do Conselho de Classe quanto às práticas de análise dos resultados de aprendizagem (avanços alcançados e dificuldades enfrentadas pelos alunos). Gestão Pedagógica – Indicador 2
Ação 1 - Orientar e monitorar a equipe gestora sobre o Conselho Classe.
Metodologias:

  • Capacitar a equipe diretiva, com oficina, para estudo sobre o Conselho de Classe quanto às práticas de análise dos resultados de aprendizagem.
  • Elaborar um instrumento sistematizado de acompanhamento e avaliação sobre o Conselho de Classe.
  • Monitorar o Conselho de Classe in loco, com a aplicabilidade do instrumento sistematizado.

Meta - Pretende-se que das escolas orientadas e monitoradas 60% estejam analisando e efetivando as práticas dos resultados de aprendizagem.

Indicador VIII - Apropriação, análise, divulgação e monitoramento dos resultados das avaliações interna-externas e índices como: PES, PROVA BRASIL, ENEM, IDEB e SAEB e proposição de metas de melhoria do rendimento escolar. (Gestão de Resultados Educacionais – Indicador 4)
Ação - Monitorar os resultados das avaliações internas /externas e índices como: PES, PROVA BRASIL, ENEM, IDEB e SAEB na prepositiva de estabelecer metas interventivas para a elevação do rendimento escolar.
Metodologias:

  • Elaborar um instrumento demonstrativo dos resultados de aproveitamento da unidade escolar;
  • Analisar e comparar com a equipe diretiva, os resultados das avaliações interna-externas e índices de aproveitamento escolar.
  • Após avaliação dos dados obtidos, propor metas interventivas para melhoria dos resultados insatisfatórios.

Meta - Espera-se que das UEs monitoradas 70% estejam analisando os índices com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos.

Indicador IX - Orientação e monitoramento das práticas de organização, atualização da documentação, escrituração, registros dos alunos, diário de classe, estatísticas, legislação e outros, para um atendimento ágil à comunidade escolar e ao sistema de ensino. (Gestão de Serviços e Recursos – Indicador 1)
Ação 1 - Monitorar as unidades escolares públicas, privadas e conveniadas, no que se refere à regularização da documentação escolar garantindo a aplicação da legislação.
Metodologias:

  • Verificação in loco do cumprimento do procedimento de matricula, diário de classe, livro de conselho de classe e de regularização vida escolar, orientações e devolutivas quando necessário;
  • Análise do dossiê do aluno, Atas de resultados finais;
  • Análise e registro de certificados e diplomas;

Meta 1 - Espera-se que das UEs monitoradas 100 % estejam cumprindo a legislação vigente.

Ação 2 - Orientar a equipe administrativa, quanto à atualização e organização dos arquivos das UEs, para agilizar a localização dos processos.
Metodologia:

  • Acompanhamento in loco da atualização e organização dos arquivos.

Meta 2 - Espera-se que das UEs orientadas 75% estejam com os arquivos atualizados e organizados.

Indicador X - Orientação, acompanhamento e avaliação da atuação da Associação de Apoio à Escola quanto ao comprometimento, iniciativa e efetiva colaboração no desenvolvimento da gestão escolar. (Gestão Participativa–Indicador 3)
Ação - Acompanhar in loco a atuação das AAE’s.
Metodologia:

  • Capacitar a equipe diretiva, com oficina, para estudo sobre AAE’s quanto às práticas pedagógicas e administrativas no espaço escolar;

Meta - Espera-se que 50% do acompanhamento e execução dos trabalhos sejam realizados efetivamente pela equipe diretiva.

Indicador XI - Articulação, sensibilização, orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho do voluntário na escola, junto à equipe diretiva, no sentido de reforçar ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino.
Ação 1 - Articular a equipe diretiva e o voluntariado sensibilizando-o da importância de sua atuação no espaço escolar.
Metodologia:

  • Buscar os membros do voluntariado como parceiros para a realização de ações exitosas e/ou rotineiras na unidade de ensino por meio do plano de ação do “Projeto Sou Voluntário da Escola”;

Ação 2 - Sensibilizar o voluntariado na unidade de ensino.
Metodologias:

  • Realização de encontro com a equipe diretiva e voluntariado para análise e orientação do projeto;
  • Apresentação e discussão das atribuições dos membros do voluntariado;

Ação 3 - Acompanhar e avaliar in loco as ações do voluntariado.
Metodologia:

  • Monitoramento in loco das ações do voluntariado na unidade escolar, as quais serão evidenciadas no instrumento II;

Meta - Pretende-se que 50% das escolas adotem o voluntariado e efetivem suas ações.

Indicador XII - Acompanhamento e avaliação das práticas de estímulo e apoio à organização do Grêmio Estudantil, para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias. (Gestão Participativa – Indicador 3)
Ação 1 - Articular a equipe diretiva e o Grêmio Estudantil sensibilizando-o da importância de sua atuação no espaço escolar.
Metodologia:

  • Promoção de reuniões com os membros do Grêmio Estudantil, capacitando-os com oficina, para elaboração do plano de ação.

Ação 2 - Acompanhar e avaliar in loco a atuação do Grêmio Estudantil nas unidades escolares, respeitando o poder deliberativo do mesmo.
Metodologia:

  • Monitorar in loco a atuação dos membros do Grêmio Estudantil nas UE's, as quais serão evidenciadas no instrumento II.

Meta - Espera-se que 65% dos Grêmios Estudantis realizem suas ações e tenham maior integração com os demais colegiados das U.E.s.

Indicador XIII - Desenvolvimento de ações de fortalecimento da RENAGESTE – Rede Nacional de Referência em Gestão, com a participação dos membros do Comitê regional e instituições parceiras.
Ação 1 - Promover articulação entre os membros do Comitê Regional e gestores educacionais, entre si, e destes com as instituições parceiras.
Metodologias:

  • Realização de reuniões com os membros do Comitê Regional para planejamento das ações a serem desenvolvidas;
  • Composição de grupos de estudo sobre gestão escolar;
  • Realização de Seminário ou Fóruns Regionais da RENAGESTE;
  • Divulgação das ações bem sucedidas em gestão escolar no Blog da Gestão e jornal local.

Ação 2 - Incentivar a leitura da Revista Gestão em Rede e de outras publicações correlatas.
Metodologias:

  • Aquisição de assinatura da revista Gestão em Rede;
  • Produção e divulgação de Artigos sobre gestão escolar.

Meta - Articular e envolver 50% dos membros do Comitê Regional e de instituições parceiras em estudos, discussões, planejamento e execução das ações da RENAGESTE.

Indicador XIV - Subsidio e orientação quanto à gestão e à utilização, de forma apropriada, dos materiais pedagógicos e recursos tecnológicos, para a implementação do PPP da escola. (Gestão de Serviços e Recursos – Indicador 2)
Ação - Estimular a equipe gestora quanto a utilização adequada dos materiais pedagógicos e dos recursos tecnológicos com base no planejamento do PPP.
Metodologia:

  • Realização de oficina com a equipe diretiva abordando a utilização adequada dos materiais pedagógicos e dos recursos tecnológicos.

Meta - Pretende-se que 80% das escolas utilizem os materiais pedagógicos e os recursos tecnológicos de forma adequada.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa

São Paulo - O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
Para a educadora Guiomar Namo de Mello, a resposta dos professores não é simplesmente pessimista, mas está contaminada pelo que eles veem todos os dias na escola. É uma atitude fatalista, mas com uma base muito clara na realidade que ele vê todos os dias. Talvez ele simplesmente não encontre saída na circunstância em que está. A educadora alerta que essas posições podem levar a um círculo vicioso - uma profecia que se autorrealiza.
E uma outra pesquisa, divulgada em abril deste ano pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pode ajudar a entender esse círculo. O levantamento mostra que o principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse. Dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram a escola, 40,1% deixaram por desinteresse. O trabalho é motivo para 27,1%; atualmente o ensino médio tem a maior taxa de evasão da educação básica - 661 mil estudantes entre 2005 e 2007. Entre 2004 e 2006, o número total de matriculados nas três séries caiu 2,9%, apesar de só 44% dos jovens de 15 a 17 anos, a idade correta, estarem matriculados.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conselho Nacional aprova fim da divisão por disciplinas

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça-feira a proposta do Ministério da Educação (MEC) de flexibilizar o currículo do ensino médio. Dessa forma, a divisão em disciplinas como português, matemática, geografia, história e outras poderá ser eliminada nos estados brasileiros que decidirem adotar as modificações.
O MEC pretende apoiar experiências curriculares inovadoras no ensino médio. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, a partir de 2010, cerca de cem escolas deverão receber financiamento para implantar mudanças curriculares, e tornar o ensino médio mais interdisciplinar e flexível. Um exemplo disso é que 20% da grade curricular poderá ser escolhida pelo próprio aluno.

Nos próximos 40 dias, o MEC deverá definir o volume de recursos disponível para o programa e a forma de financiamento, se diretamente à escola ou se por meio de convênio com as secretarias estaduais, que têm autonomia para decidir se adotam ou não as mudanças.
Modificações - O conteúdo disciplinar dividido em matemática, física, química, biologia, português, história, geografia e inglês será substituído por quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O objetivo é que o conteúdo ganhe maior relação com o cotidiano e faça mais sentido para os estudantes.

Além disso, haverá um aumento na carga horária mínima do ensino médio - de 2,4 mil horas anuais para 3 mil horas por ano, e o currículo não será mais fixo para os alunos, que poderão escolher 20% de sua grade de aulas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA MELHORIA DA GESTÃO

Heloísa Lück
Coordenadora Nacional da RENAGESTE-CONSED
Diretora Educacional do CEDHAP – Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado - Curitiba
Professora do Curso de Mestrado em Educação da PUC-PR

Pesquisas educacionais internacionais têm identificado que as escolas que mais melhoram, além de cuidarem dos aspectos anteriormente mencionados, orientam seu trabalho no sentido de:

1. Estabelecer metas para a melhoria objetiva da aprendizagem, do desempenho de seus alunos e das condições para promovê-la.

Qualidade é um conceito subjetivo e amplo, que se manifesta objetiva e especificamente - em vista disso, a escola e os professores, mediante a liderança de seus dirigentes, devem estabelecer metas de melhoria a ser realizada em um período de tempodeterminado. Definições operacionais do que se espera construir com e no processo ensino-aprendizagem é imprescindível para se obter resultados positivos, bem como é necessário definir o conhecimento e as habilidades que as crianças devem dominar em cada estágio de sua escolaridade.

Como a elevação do tempo em processos de aprendizagem se constituem em fator de melhoria de ensino, pode-se colocar como indicador da elevação da qualidade, a elevação do seu emprego em tarefas úteis, eliminado-se o tempo gasto em processos burocráticos, como por exemplo: a chamada escolar, adotando-se outros meios mais eficazes para registrar a presença dos alunos; as atividades discentes orientadas para a resolução de problemas e não para a repetição de informações.

2. Melhorar e aumentar a capacidade de mobilização de pessoas em torno da educação, sejam professores, pais, alunos e comunidade.

Também este objetivo deve ser traduzido por metas, com indicadores claros de sua efetivação, como por exemplo: aumento em 40% da participação dos pais na reuniões da escola. É imprescindível para isso adotar uma atitude receptiva aos pais, ouvi-los primeiro, fazê-los sentir-se à vontade na escola. Chamá-los para ouvir reclamações dos filhos só os afasta.

3. Comprometimento com o desenvolvimento de programas de alcance a médio e longo prazo.

A gestão da escola é responsável por imprimir no estabelecimento de ensino uma visão de horizontes largos, que extrapole a tendência a ações reativas e imediatistas comumente empregadas no cotidiano escolar. É fundamental que quem trabalhe na escola tenha uma visão de futuro a respeito de seu trabalho, que perceba que o que faz tem desdobramentos futuros muito importantes e os visualiza positivamente.

4. Melhorar a mobilização e utilização eficaz de recursos para a educação.

Muitas vezes sai-se atrás de novos recursos e condições para o trabalho, sem se ter aproveitado os recursos e condições presentes, o que, por si só, é anti-pedagógico. Os alunos e professores estão aproveitando os poucos livros que a escola tem? O espaço escolar é bem aproveitado o ano inteiro?

5. Desenvolvimento de sinergia coletiva e espírito de equipe.

A escola não pode ser melhor do que o conjunto integrado de seu potencial. Dessa forma, a liderança do diretor escolar, quando efetiva, está continuamente voltada para a minimização de arestas eventuais que surgem em decorrência de relações interpessoais mal orientadas, e para a construção de uma produtiva sinergia de trabalho compartilhado.

Texto extraido do artigo "INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO" , disponivel no site http://microeducacao.com.br/Concurso/Livros/HeloisaLuck.doc em 09/07/2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

COORDENADORIA REGIONAL DE GESTÃO PEDAGÓGICA

Para promover a integração entre equipe gestora e unidades escolares e proporcionar um momento de reflexão de como as estratégias comunicativas podem ajudar na gestão interna e externa das instituições educativas, a Diretoria Regional de Ensino de Miracema, através da Coordenadoria Regional de Gestão Pedagógica, realizou na manhã do dia 05 de junho (quinta-feira) no auditório “Profª Maria Ivone Rocha Coelho” a palestra de Gestão Estratégica da Comunicação em Instituições Educativas, com a presença dos Diretores de Unidade Escolar, Diretores Administrativos Adjuntos, Suportes Pedagógicos das Unidades Escolares, as APAEs e Pioneiros Mirins jurisdicionadas a DRE-Miracema, assim como representantes das instituições de ensino particulares e municipais.
A programação teve inicio às 08 horas da manhã com a composição da mesa e apresentações culturais dos alunos dos CEM Santa Terezinha, Colégio Tocantins, CEM D. Filomena Moreira de Paula, Escola Estadual Francisco Martins Nolêto e Escola Estadual Onesina Bandeira, na seqüência fora realizada a palestra com o Prof. Dr. Diosnel Centuríon, PhD, especialista em comunicação internacional, comunicação institucional, comunicação administrativa, comunicação na mercadotecnia, publicidade, jornalismo e comunicação investigativa; pesquisador e consultor internacional; escritor e editor da Revista Irundú da Universidad Autônoma de Asuncíon; professor em várias universidades, com experiência em vários países.
O Prof. Centuríon estruturou sua fala em quatro partes, a saber:
1. O contexto do trabalho:
· Organização e comunicação interna na instituição.
· Relações humanas.
2. O contexto da comunicação:
· Conceito, funções, modelos e práticas.
· O processo da comunicação: relevância no trabalho e na empresa.
· Barreiras e obstáculos que interferem e dificultam o processo da comunicação.
3. Comunicação no trabalho:
· Modelos e práticas da comunicação na empresa ou instituição.
· Estilos de administração e comunicação: liderança e comunicação.
4. Estratégias para melhorar a comunicação no trabalho:
· Estratégias de relações públicas externas: melhorar a imagem e a cultura empresarial
· Estratégias de comunicação interna: melhorar o sistema e a rede de comunicação interna.
· Estratégias de comunicação interpessoal e multilateral: escutar ativamente e superar as distorções de comunicações.
· Estratégias do melhoramento da comunicação organizacional: atualizar e adaptar o sistema empresarial às necessidades tecnológicas e às demandas da sociedade.

A avaliação do encontro pelos participantes nos aspectos gerais quanto ao cumprimento da pauta, organização física, clareza nas informações, métodos e técnicas utilizadas, qualidade do material, aplicabilidade das orientações e atendimento às expectativas, foram avaliados obtendo os seguintes resultados percentuais: bom 55,52%, ótimo 41,75% e regular 3,17%. Em relação aos recursos materiais, bom 61,37%, ótimo 38,09% e regular 1,60%. Em relação ao tempo de realização das atividades, foram avaliados como bom 53,49%, ótimo 43,91% e regular 1,05%. Em relação ao palestrante foram avaliados como bom 41%, ótimo 41,3% e regular 5,28%.
Segundo Silvania Bucar Rocha, Coordenadora Regional de Gestão Pedagógica, o encontro foi importante devido a necessidade constante de nos auto avaliarmos frente às diversas relações humanas e profissionais vivenciadas e experienciadas no cotidiano do espaço de trabalho.
Os participantes apoiaram o encontro e solicitaram da DRE através da Coordenadoria Regional de Gestão Pedagógica, a promoção de outros encontros com temáticas voltadas para Gestão Escolar. Os temas sugeridos para o próximo encontro segundo os participantes foram: avaliação, auto-estima, relacionamento interpessoal e marketing.
Este encontro contou com o apoio do Café Paraíso, Papelaria Imperial, Papelaria Tocantins, Restaurante Tocantins, Supermercado Amigão, Escola Infantil Mundo Feliz, A Ferragista, Editora Saraiva e Clube de Desbravadores Águia Dourada.

REUNIÃO DE DIRETORES
No dia 06 de junho a Diretora Regional de Ensino, Profª Maria Marlene Rocha Coelho, reuniu-se com as equipes diretivas das unidades escolares, APAE’s e Pioneiros Mirins, para fazer a socialização do cronograma de acompanhamento às unidades escolares; apresentar os alunos que representaram a Diretoria Regional de Ensino no V Salão do Livro com apresentação musical: “A Dois Passos do Paraíso”; divulgação e análise dos índices de aproveitamento dos alunos no sistema PES; divulgar a aplicabilidade dos recursos financeiros e manutenção do patrimônio escolar; parabenizou as escolas que participaram do Prêmio Gestão e apresentou as Escolas Manoel Messias e Rui Brasil Cavalcante, as quais foram selecionadas para a fase estadual. Destacou ainda que a DRE receberá do Governo do Estado R$ 5.140.000,00 para as escolas regulares utilizarem em reforma e R$ 1.410.000,00 para as escolas indígenas.


A Profª Dorinha Seabra, entregou para as unidades escolares notebooks, data show, máquina de escrever e computador para escrita e leitura em Braille, bem como fez a entrega de notebooks para os Técnicos e Assessores da DRE. Na oportunidade, a Profª Dorinha, Secretaria Estadual de Educação e Cultura, por meio do Governo do Estado do Tocantins, reafirmou a doação de notebooks para cada professor da rede estadual de ensino e que os mesmos deverão estar disponíveis no dia do professor. Falou ainda que as escolas receberão recursos para construção de quadras poliesportivas, e que fora encaminhada para o poder legislativo estadual, proposta de aumento salarial para os nomeados. Afirmou que a CESGRANRIO ganhou a licitação para o concurso da educação, o qual em breve será realizado.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ministro lança fórum mundial em Brasília

Mais integração entre educação e trabalho foi o que o ministro Fernando Haddad defendeu na terça-feira (30), durante o lançamento do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.
O evento também marcou a abertura das inscrições para o fórum por meio da página eletrônica no portal do MEC(http://portal.mec.gov.br/fmept/index.php).
“Temos que repensar a ótica do nosso ensino médio a partir da perspectiva do trabalho”, propôs o ministro. Para Haddad, o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado entre os dias 23 e 27 de novembro, no Centro Ulysses Guimarães, em Brasília, é a plataforma ideal para a discussão.
Trabalhadores, estudantes, educadores e técnicos de todos os continentes já confirmaram presença no evento que deve reunir mais de cinco mil pessoas.No Brasil, apenas 24% dos jovens entre 18 a 24 anos alcançam o ensino superior.
O ensino profissionalizante surge, portanto, como uma alternativa de qualificação para mais de 70% dos jovens brasileiros. “Precisamos entender que existe uma demanda da juventude por novas formas de pertencer à comunidade educacional”, admitiu Haddad.
Materia extraida do site: http://www.nota10.com.br/

ENSINO MÉDIO

Mudanças na grade curricular do ensino médio provocam dúvidas
As mudanças no ensino médio
aprovadas nesta terça-feira pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda provocam dúvidas entre especialistas. A doutora Maria Sylvia Simões Bueno, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), criticou ontem o MEC por querer implantar o projeto, inicialmente, em cem escolas de todo o país, que receberão entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões do governo federal.
Que disciplinas você incluiria ou excluiria para mudar o currículo do ensino médio?
- Vão financiar apenas cem escolas. Só aqui em São Paulo temos mais de 5 mil escolas de ensino médio. Eles falam no texto que não serão escolas-modelo, que é para começar uma experiência. Esse tipo de projeto me cheira a politicagem.
Miriam Abramovay, coordenadora de pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), disse que falta à escola entender o que os jovens pensam e falam:
- Acho que é a primeira vez que está se tentando dar voz à juventude. Eles (os alunos) podem escolher 20% das matérias, mas os professores têm que estar preparados para entender quem são esses jovens. Senão, eles escolhem as matérias, mas a escola continua chata.

Matéria Extraída do site:
http://oglobo.globo.com/educacao. Publicada em 01/07/2009 às 22h52m, por Demétrio Weber

REFLITA

Que concepção de projeto político-pedagógico está presente na prática de sua escola?

O que é o Projeto Político-pedagógico ?

É um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema educacional, bem como as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade escolar. Revela os modos de pensar e agir dos atores que participam da sua elaboração, expressa a cultura da escola e, ao mesmo tempo, contribui para transformá-la.

Características fundamentais do projeto político-pedagógico:

1. Considerar o que já está instituído (legislação, currículos, métodos, conteúdos, clima organizacional, etc);
2. E, ao mesmo tempo, instituir, estabelecer e criar objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de agir, estruturas, hábitos e valores, ressignificando a própria cultura escolar.


Segundo Libaneo (2004) O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos... Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez.

Estou de férias!!!

Dica do site: http://www.gramaticaonline.com.br

De férias??!

Então estava de trabalho até agora; ou estava de aulas? Já percebeu que é errado falar estou de férias, não é mesmo? Vamos à teoria.

É muito bom poder descansar depois de vinte semanas de aulas ininterruptas.
É maravilhoso repor as energias, não é mesmo? Pois é.
O único problema é que a frase escrita acima esta errada! O certo é dizer.


ESTOU EM FÉRIAS!!!