Relógio

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Livro examina as transformações do trabalho na nova economia;

Para competir no mercado de trabalho, não basta ter uma competência, é preciso ser competitivo, ou seja, estar disposto a reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes. - Gilson Schwartz, em "As Profissões do Futuro"

Voltado para quem deseja entrar e para quem já está no mercado de trabalho, "As Profissões do Futuro", da coleção "Folha Explica", examina as transformações nas condições de trabalho da "nova" economia, que funciona com base em redes de conhecimento e exige que o profissional esteja sempre disposto a se atualizar.


Livro examina as transformações do trabalho na nova economia

O livro, assinado pelo editorialista da Folha Gilson Schwartz, está à venda no site da Livraria da Folha e o capítulo de introdução pode ser lido abaixo.

Gilson Schwartz analisa o conflito entre os que apontam um futuro sombrio para a maioria sem acesso às novas tecnologias, e os que apostam num futuro radiante, em que o ócio será mais valorizado que o trabalho, com oportunidades crescentes para todos.

O autor é doutor em economia, diretor acadêmico da Cidade do Conhecimento do Instituto de Estudos Avançados da USP, editorialista e colaborador da Folha desde 1983 e membro do conselho editorial da série "Folha Explica".

Como o nome indica, a série "Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições para que fique bem informado e que possa refletir sobre o tema a partir de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.

INTRODUÇÃO

Três palavras resumem a visão que este livro oferece do futuro das profissões: rede, conhecimento e cidadania. As oportunidades de sobrevivência digna estarão cada vez mais condicionadas, em cada sociedade, pelas possibilidades de criação e multiplicação de redes de conhecimento.

Se nunca foi fácil conquistar as condições básicas para ser cidadão, com emprego, renda, saúde e lazer, o desafio torna-se ainda maior ao incluir o acesso ao conhecimento como uma das condições fundamentais para o exercício da cidadania. Mas a Conclusão irá também alertar para o raciocínio inverso: sem uma ampla mobilização que afinal coloque a radicalização da cidadania em primeiro lugar, a busca de conhecimento e emprego pode dar em nada.

É importante registrar também, logo no início, que este livro deixará de lado muitas coisas que não mudam, tanto positivas (profissões antigas que são preservadas mais ou menos intactas, como a de enfermeira ou a de juiz de futebol) quanto negativas (tristes realidades como a exploração do trabalho infantil ou as falsas promessas de democratização e distribuição de renda).

As manchetes de jornais e revistas consagraram a divisão entre 'velha' e 'nova' economia. Mas a distinção tende a desaparecer: simplesmente a nova economia penetra todos os setores da velha economia. Agricultura é coisa antiga? As plantações do futuro terão sementes e chips de controle. Fabricar panos ou toalhas é coisa de tecelão, trabalhador manual? O setor têxtil modernizou-se e hoje exibe os mais sofisticados sistemas de design gráfico e automação industrial. O zelador do prédio era uma pessoa que no máximo consertava um cano ou cuidava dos faxineiros? Os prédios inteligentes exigem zeladores que mais parecem administradores de empresas ou prefeitos. Enquanto isso, surgem novas profissões: coordenadores de projetos, gerentes de terceirização, programadores visuais multimídia, administradores de comunidades virtuais, engenheiros de redes.

Essa economia que está surgindo, totalmente nova ou renovando o que já existe, funciona com base em redes de conhecimento. Portanto, transformar-se num elo de uma cadeia de transmissão de conhecimento é a melhor forma de ficar próximo a um bom emprego.

'Cadeia de transmissão': não basta já ter algum diploma pendurado na parede. Há quem diga que os diplomas deveriam ser dados com prazo de validade, como leite e outros produtos perecíveis. Para competir no mercado de trabalho, não basta ter uma competência, é preciso ser competitivo, ou seja, estar disposto a reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes. O trabalhador do futuro, seja qual for a sua especialidade ou setor, precisa estar habituado à gestão do próprio conhecimento. E desde os primórdios da humanidade é evidente que sabedoria e conhecimento só se atualizam quando proliferam as relações entre pessoas que ensinam, debatem, experimentam, pesquisam e dialogam.

Depois desta Introdução, que situa o tema numa perspectiva mais ampla, o livro segue um roteiro que vai do mais imediato e concreto ao mais distante e abstrato. Começa com o mercado de trabalho, identificando os vários tipos de transformação por que passa esse espaço econômico. Depois, discute profissões que já existem e têm futuro, assim como outras que ainda não existem mas estão sendo criadas e destruídas com notável rapidez.

Traçados esses roteiros sobre o que muda na realidade, daremos uma guinada completa rumo a questões subjetivas cada vez mais decisivas nos ambientes e nas oportunidades de trabalho: personalidade e caráter são aspectos de um relacionamento cada vez mais complexo de cada indivíduo com o contexto em que luta pela sua própria sobrevivência.

Finalmente, busca-se uma síntese entre os aspectos mais concretos e objetivos e as tendências mais amplas da sociedade do conhecimento, em que o caos parece inevitável. Essa síntese, centrada na constituição de novos projetos de cidadania e luta social, é a dimensão mais difícil e talvez ainda utópica de uma realidade cuja transformação tem primado pela violência institucionalizada, pela destruição de empregos e pela desumanização da vida.

No entanto, a maioria das questões levantadas tem de ficar em aberto. Apontar um futuro negro, de piora nas condições de vida para a maioria enquanto uma minoria tem acesso às maravilhas das novas tecnologias, ou indicar um futuro radiante em que o ócio será mais importante e valorizado que o trabalho, com oportunidades crescentes para todos, são extremos hoje tão válidos quanto qualquer aposta.

A mudança é rápida e sem direção clara: mais que apostar neste ou naquele cenário futuro, este livro procura apresentar as questões como oportunidades. O seu aproveitamento dependerá não apenas do esforço de cada indivíduo para sobreviver com dignidade ou fazer carreiras interessantes e financeiramente recompensadoras, mas de uma luta coletiva em que nem sempre é fácil ou possível distinguir quem ou o que está do lado do velho ou do novo, do progresso ou da reação conservadora, da utopia emancipadora ou da velha tutela autoritária.

O paradoxo dramático da nossa época, tão exigente em competição e competências, é que nem as escolas estão preparadas para esse novo sistema nem as empresas conseguem resolver suas carências de mão-de-obra especializada. Enquanto isso, o desemprego aumenta. Antigamente era o agricultor que ia para a cidade ou o estivador que perdia o posto no porto. Agora são os trabalhadores de 'colarinho branco', que estavam aparentemente seguros em escritórios e burocracias, os que perdem seus postos para robôs, softwares, agentes virtuais e sistemas automatizados de administração de empresas e organizações.

Um olhar mais atento identifica que o desemprego tende a ser mais alto nas populações desprovidas de acesso a conhecimento, informação, educação. Nas populações com grau mais elevado de escolaridade, as opções de emprego continuam se multiplicando, e as empresas só se queixam de falta de mão-de-obra especializada. Ou seja, há nas empresas uma procura por trabalhadores que as escolas estão sendo incapazes de oferecer.

Conclusão: quanto melhores forem as condições de vida e a distribuição de renda no país, ou seja, quanto melhores forem as condições de acesso ao conhecimento, mais gente terá acesso às oportunidades da nova economia do conhecimento, centrada na inovação, na expansão de redes e na ampliação da cidadania.

Ser habilitado nas novas tecnologias (uso de computador, domínio de língua estrangeira, capacidade de atualização profissional permanente) significa ampliar as possibilidades individuais de obtenção de um bom emprego --em qualquer setor. Coletivamente, no entanto, não há solução para o desemprego sem programas (públicos e privados) de distribuição de renda e ampliação da cidadania.

Chega a ser espantoso que o trabalho, ou melhor, o direito ao trabalho, já tenha sido considerado como um dos direitos humanos. Hoje, o trabalho, ou melhor, as condições de trabalho, está sujeito a mudanças em que nem se sabe ao certo o que é direito e o que não é. Para os indivíduos, o número de opções às vezes parece limitado; ao mesmo tempo, fala-se cada vez mais numa revolução do conhecimento que abriria espaços mais amplos de emprego e criação.

Uma linha histórica do 'mercado de trabalho' ilustra como o trabalho e as suas condições mudam ao longo da história: no início, predominava a empresa familiar; veio depois um longo processo de profissionalização, ampliaram-se as oportunidades para quadros médios, as cidades cresceram, impulsionando os serviços; houve em alguns casos excessos, evidenciados em momentos como a crise do petróleo e a crise asiática; mas, de qualquer modo, a globalização e a reengenharia tornaram-se dínamos de uma transformação sem precedentes nas formas humanas de produzir e criar.

Para se orientar no novo mundo, na nova economia, é preciso estar informado a respeito de processos como estes: globalização e reengenharia. A globalização é um fenômeno visível principalmente no universo das comunicações, mas alcança praticamente todos os setores econômicos e culturais em todo o mundo. Por mais que se fale em divisões políticas entre Estados, regiões ou regimes políticos, na prática basta abrir os olhos e ligar a TV para saber que todos os regimes, Estados e regiões estão interagindo num mercado autenticamente planetário, que é desigual e injusto.

A reengenharia (em suas várias formas) é o outro conceito central da nova época. Num dado momento, nos anos 80, a expressão ficou associada à onda de demissões em massa, fusões e aquisições, terceirização, enxugamento de empresas. No final dos anos 90, no entanto, já estava claro que a reengenharia não era uma fase ou moda, mas um modus operandi. Da terceirização (em vez de contratar faxineiros, a empresa demite os faxineiros e contrata uma empresa que presta serviços de limpeza, por exemplo) passou-se à quarteirização (ou seja, empresas que assumiam a função de administrar processos de terceirização). A Internet trouxe muitas novas ameaças (a livraria virtual coloca em risco a loja de tijolo e cimento) que também exigem um redesenho completo das engrenagens da produção, do comércio e das finanças. E que geram mais desemprego.

A tradição cientificista do século 19 encarava a ciência e as técnicas como máquinas de solução de problemas. Mas ao longo do século 20 ficou evidente que a velocidade das transformações tecnológicas acabava na prática por colocar novos problemas, cada vez mais complexos. A complexidade crescente dos sistemas empresariais e sociais destrói empregos mecânicos e repetitivos, mas tende a gerar novas necessidades e funções que serão atendidas apenas por pessoas capazes de perceber e atuar, o tempo todo, conscientes dessa complexidade crescente do contexto.

Re-engenho, ou seja, reposição ou redefinição do engenho - palavra que na origem significa tanto o engenho de cana-de-açúcar do Brasil colonial quanto o talento (os portugueses falavam muito em 'cabedal', em 'engenho e arte'). A engenhosidade reposta de modo permanente, ou seja, a identificação de talentos e o exercício criativo desses talentos. Essas são as chaves, relativamente simples, do sucesso profissional. Fácil de falar, difícil de fazer.

Já no final dos anos 90, todo esse processo começou a ser visto de um modo mais sistemático: globalização e reengenharia seriam na prática reflexos da impressionante emergência em escala mundial de uma economia do conhecimento. Redes de conhecimento, de que a Internet é apenas um entre muitos exemplos, começaram a se espalhar por todo o planeta, redefinindo as relações sociais e o peso das instituições políticas e (o que é mais relevante para quem está querendo entender o futuro das profissões) destruindo disciplinas ou, no mínimo, redefinindo muitas delas, de tal sorte que um engenheiro cada vez menos sabe em que vai trabalhar no futuro.

Não só os problemas tornam-se cada vez mais numerosos, como já não se concebe que a busca de soluções fique nas mãos de um profissional apenas (por exemplo, um engenheiro).

Um exemplo é a construção de uma grande usina hidroelétrica (a forma mais moderna do engenho-d'água). Fatores sociológicos, antropológicos e ambientais terão de ser levados em conta. Hoje é comum, em grandes projetos de engenharia internacionais, em que a obra é financiada por organismos multilaterais como o Banco Mundial, que o empréstimo só seja concedido se uma equipe interdisciplinar der um aval ao projeto. Como as populações serão atingidas? Há tribos indígenas ou outras comunidades na área a ser coberta pelas águas? Sítios arqueológicos?

Um sociólogo, portanto, que há alguns anos talvez fosse considerado um profissional com menos oportunidades de trabalho, torna-se valorizado numa economia globalizada em que a engenharia é contextualizada e precisa responder a questões que se colocam socialmente.

Raciocínios semelhantes podem ser aplicados em inúmeros setores, aparentemente condenados a ficar na 'velha economia' ou mesmo a ser destruídos pela 'nova'. O jornalista, por exemplo, torna-se nos novos mercados da Internet um 'diretor de conteúdo'. A figura do 'velho jornalista' já não existe: jovens informatizados ocupam as redações dos jornais e os sites da Internet.

Obviamente seria impraticável, num texto que pretende ser conciso, examinar caso a caso as centenas de transformações que ocorrem nas condições de trabalho, nessa nova rede de conhecimento, que cresce dia a dia, em todo o mundo.

Essa enorme rede não tem um governo centralizado, o que é bom, pois ampliam-se as oportunidades de expressão e criação. Mas é também ruim que não haja a devida regulação, por exemplo, quando se trata de controlar abusos ou de criar condições socialmente adequadas de uso de redes de informação e comunicação.

Para cada profissão ou área de conhecimento abre-se, nos dias atuais, o desafio de se tornar intensiva em conhecimento. Esses esforços multiplicados mundialmente podem resultar num mercado de proporções literalmente planetárias ao qual se pode ter acesso da sala de casa.

Para que esse enorme potencial vire realidade, é preciso ampliar o acesso, sobretudo em comunidades carentes ou países menos desenvolvidos, como o Brasil, a redes de transmissão de informação e conhecimento. Nesse sentido, a nova economia em nada difere da velha: enquanto houver exclusão, desigualdades sociais, restrições sociais e políticas, o tamanho do mercado estará limitado pela baixa qualificação da população.

"As Profissões do Futuro"
Autor: Gilson Schwartz
Editora: Publifolha
Páginas: 112
Quanto: R$ 18,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou no site da Livraria da Folha

Fonte:
Folha Online extraido do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u351846.shtml

Só 1% das universidades obtém conceito máximo de qualidade no MEC

Apenas 21 entre as 2.000 instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo MEC (Ministério da Educação) obtiveram nota máxima no IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição). O indicador, que foi divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às faculdades e universidades levando em consideração a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação. De acordo com a pontuação, as instituições são classificadas em faixas que vão de 1 a 5.

Entre as universidades com a maior avaliação, 11 são públicas e dez privadas. A nota mais alta ficou com a Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas), do Rio, que é particular. O ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), que é federal, ficou com o segundo lugar, seguido pela Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), estadual. Em último lugar no ranking, está a Fama (Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió), que é privada.

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC foi criado para subsidiar o trabalho das comissões que fazem as avaliações in loco nas instituições. Se a visita confirmar as condições inadequadas da oferta de ensino nas instituições que obtiveram IGC 1 e 2, elas podem sofrer sanções que incluem o descredenciamento.

"Dependendo da gravidade da situação, ela pode ter o número de vagas reduzidos nos cursos deficientes, a suspensão temporária ou definitiva do processo seletivo e, em último caso, o descredenciamento da instituição", afirmou.

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Reynaldo Fernando, disse ainda que as medidas de saneamento só são aplicadas se a visita confirmar o IGC 1 ou 2. "Independente dos aspectos de regulação, o IGC tem uma função fundamental que é orientar o público sobre a qualidade do ensino oferecido em cada instituição", disse.

Razoáveis e ruins

Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito instituição ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, considerados ruins, o que representa quase 30% do universo de entidades avaliadas.

Mais de 300 instituições ficaram sem conceito porque não houve participação mínima dos alunos de alguns cursos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).

A nota da prova é um dos fatores que compõem o CPC (Conceito Preliminar de Curso), utilizado para o cálculo do IGC. O CPC também leva em conta as chamadas "variáveis de insumo", que consideram corpo docente, a infraestrutura e o programa pedagógico.

Fonte: Agência Brasil extraido do site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u617440.shtml

Campus Jataí realiza XI EREGEO - Simpósio Regional de Geografia

De 4 a 7 de setembro de 2009 o Campus Jataí realizará na Unidade Riachuelo o XI EREGEO – Simpósio Regional de Geografia. O Simpósio existe há 20 anos e se consolidou como fórum de discussão e trocas de experiências da geografia no Centro-Oeste. Chegando a décima primeira edição, o Simpósio amplia o debate geográfico e suas interpretações sobre as diferentes temáticas que envolvem essa ciência.

O tema para este ano é “A Geografia no Centro-Oeste Brasileiro: Passado, Presente e Futuro”. A intenção é discutir os diferentes entendimentos sobre a formação socioespacial do Brasil Central que vão da compreensão antiga de um bioma localizado em uma região isolada, mas que passa por uma integração periférica até meados do século XX quando se integra ao território nacional, até a fase atual, de integração, através da expansão de commodities e entrada no mercado globalizado. “O que se pretende é avaliar a atualidade dessas explicações para o Centro-Oeste enquanto espaço construído e suas perspectivas”, afirma o Coordenador do evento, Professor Dimas Peixinho. Serão seis os eixos temáticos do encontro: a construção da Geografia do Centro-Oeste; a relação cidade/campo; Geotecnologias aplicada ao monitoramento do Cerrado; Logística; a Geografia na educação brasileira; os movimentos sociais no centro -oeste.

As inscrições para o congresso . Podem participar professores, pesquisadores, estudantes e profissionais da geografia e áreas afins. Estão sendo programadas conferências, mesas-redondas, apresentação de painéis e trabalhos orais, mini-cursos e trabalhos de campo. A programação cultural também será bastante movimentada.

Para mais informações o evento disponibilizou um site: www.eregeo.agbjatai.org . As inscrições são realizadas via email, com o envio da ficha de inscrição e comprovante de pagamento. Os valores são R$ 85,00 para estudantes sócios da AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros) e R$ 130,00 para não-sócios. Para Profissionais sócios o valor é de R$ 110,00 e os não-sócios é de R$ 150,00.

ANPED – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO

31ª Reunião Anual da ANPED – Caxambú
Periodo: 19 a 22 de outubro de 2009

A ANPED está entre as mais importantes associações de pesquisa em educação no país. A ela estão vinculados 84 Programas de Pós – Graduação em Educação, 22 Grupos de Trabalho e um Grupo de Estudo.
Mais informações:
http://www.anped.org.br/inicio.htm

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meninos têm nota melhor se não estudam com meninas, mostra pesquisa

Os meninos têm notas melhores quando estudam em colégios só para meninos comparados aos que frequentam escolas mistas, onde as garotas normalmente os superam, mostrou uma pesquisa recente feita na Nova Zelândia.

O estudo, da Universidade de Otago, comparou o desempenho escolar de mais de 900 meninos e meninas no ensino médio de escolas mistas e separadas na Nova Zelândia.

Quando os estudantes estavam em escolas separadas pelo sexo, a tendência sutil era de que que os meninos tivessem um desempenho melhor do que o das meninas.

Em escolas mistas, no entanto, havia uma clara tendência de que as garotas superassem os meninos, em um padrão consistente pelo menos até os 25 anos.

"Essas descobertas são coerentes com o argumento de que escolas separadas por gênero reduzem ou eliminam a diferença entre meninos e meninas nos resultados escolares", disse Sheree Gibb, da equipe de pesquisas.

O estudo foi publicado pela revista "Australian Journal of Education".

Materia extraida do site: www.folhaonline.com.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

JUSTIÇA REABRE INSCRIÇÕES ENEM

O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (20) dizendo que irá recorrer da decisão da Justiça Federal que determina, em caráter liminar, que as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sejam reabertas até o dia 28 de agosto.

A nota oficial diz que o Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep) "tomou conhecimento por fax do teor da medida liminar que determina a reabertura do período de inscrições para o Enem, encerrado há mais de um mês".

O texto afirma ainda que "as inscrições transcorreram normalmente, não havendo registro de problemas relativos à exigência do CPF. Foram mais de 4,5 milhões de inscritos. A medida liminar foi proferida sem que o Instituto ou o Ministério da Educação fossem ouvidos. O Inep recorrerá da decisão, com o objetivo de assegurar o cronograma de aplicação dos exames do Enem".

AÇÂO CIVIL

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro que entendeu que o Inep não poderia ter exigido o CPF dos candidatos no ato da inscrição.
No entendimento do MPF, os estudantes menores de idade não são obrigados a ter o documento.
Na decisão, o juiz Bruno Otero Nery, da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro, diz que "a exigência de apresentação do número de inscrição no CPF/MF pelo estudante do ensino médio para regular participação no Enem (...) revela-se profundamente despida de razoabilidade, ferindo, dessa forma, princípio essencial para o devido exercício da função administrativa".
O texto da decisão segue dizendo que "tendo em vista que os participantes do Enem encontram-se na faixa etária média compreendida entre 15 e 17 anos, na qual não é exigido seu cadastro no Ministério da Fazenda, a título de CPF, (....), a ausência de tal inscrição não pode gerar sanções àquele indivíduo que tem idade naquela faixa etária".

Caso o Inep não cumpra a decisão, a multa diária é de R$ 10 mil.

Serviço: Inep – Dúvidas sobre o Enem podem ser tiradas pelo telefone 0800-616161 ou pelo e-mail faleconosco@inep.gov.br

Matéria extraída do site: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fórum de Inspeção Escolar

Está sendo realizado entre os dias 11 a 14 de agosto em Palmas no auditório do Hotel Turim o Fórum de Inspeção Escolar – reflexão, análise e orientação, um grande momento para troca de experiências e avaliação do nosso trabalho.

O encontro contará com os profissionais da inspeção escolar das 13 Diretorias Regionais de Ensino os temas a serem discutindo no encotro sao: informatização dos registros de Certificados e Diplomas, o Diário de Classe, a regularização dos atos legais das escolas.

Segundo o site da SEDUC o Fórum também vai capacitar os inspetores para dar suporte às escolas na implantação do novo sistema de certificação. Até o fim deste ano todas as unidades de ensino da rede estadual, privadas, e que oferecem cursos técnicos e profissionalizantes vão ter autonomia para registrar seus próprios certificados.
Extraido do site: www.seduc.to.gov.br por Geórgia Milhomem

XI Encontro PROGESTÃO


A Diretoria Regional de Ensino, por meio da Coordenadoria Regional de Gestão Pedagógica informa que será realizado o 11º encontro da 6ª edição do Progestão - Projeto de Capacitação a Distância para Gestores Escolares, no dia 17/08 no auditório desta Diretoria para as turmas MR1 (Miracema e Barrolândia) no horário de 8h ás 12h e das 14h às 18h para MR2 (Lizarda, Mansinha, Rio Sono, Miranorte, Tocantinia e Rio dos Bois)

Atendendo à necessidade premente de divulgar as políticas Educacionais desenvolvidas em âmbito nacional o Ministério da Educação lançou o 10º modulo do Progestão com o tema: Como articular a gestão pedagógica da escola com as políticas públicas da educação para a melhoria do desempenho escolar?

Unidade 1 – Por que e como articular o Projeto Pedagógico da escola com as políticas educacionais?

Unidade 2 – Avaliações externas e indicadores educacionais.

Unidade 3 – Ações pedagógicas da escola face aos resultados nas avaliações externas: o caso da Prova Brasil.

Unidade 4 – Apropriação de contribuições das políticas públicas para a gestão pedagógica.

Informamos ainda que a apresentação do artigo e a reposição dos módulos ficarão somente para os dias 17 e 18 de setembro.

I Encontro de Voluntários da Escola

Foi realizada na manhã do dia 11 de agosto, pela Diretoria Regional de Ensino de Miracema através da Coordenadoria de Gestão Pedagógica o I Encontro de Voluntários participaram do encontro 42 voluntários das unidades escolares jurisdicionados a esta DRE.

O encontro contou com a presença dos psicólogos Dr. Cícero Pereira Lima, que proferiu a palestra “Motivação no Contexto Escolar” e com a Drª. Adriana Carla Leme Netto com a palestra “Vivencias Solidárias dentro do Contexto Social”, ambos voluntarios das unidades escolares no municipio de Miracema assim como, a apresentação do Projeto "Sou Voluntario da Escola" pela Técnica Pedagógica de Programas e Projetos da DRE

Durante o encontro os voluntários Maikon Rodrigo F. de Araújo, Ricardo de Freitas Gonçalves e Robertinho Ribeiro de Oliveira relataram suas experiências enquanto voluntários. Tivermos também a presença do técnico de futebol o português José Armando Correiro Sá ele ressaltou a importância do esporte como inclusão social.

Vale salientar que a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação privilegia os “processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” Além disso, “a educação deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.”

A importância do voluntariado possibilita que alunos, professores, funcionários, pais e demais agentes se envolvam com a escola, vivenciando valores como: solidariedade, comprometimento, respeito às diferenças, por meio da atuação em projetos e ações articuladas com o currículo escolar; dá novos significados aos conteúdos curriculares e potencializa a formação de cidadãos envolvidos com a solução de problemas de suas realidades, sejam eles sociais, educacionais, de saúde, ambientais, entre outros.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O que é Auto-Estima? Gilberto Wiesel

Conseqüências de uma boa auto-estima:
Nos convencemos que somos capazes e merecedores das nossas mais altas vitórias.Expandimos nossa capacidade de ser feliz.

DICAS PARA ELEVAR A AUTO-ESTIMA PARA MELHORIA NO TRABALHO:
01. VIVER RESPONSAVELMENTE: Devemos assumir plenamente a responsabilidade por conquistar o que almejamos. Nada de esperar pelos outros para realizar nossos sonhos, ou seja, devemos aceitar a responsabilidade da nossa própria existência. A auto responsabilidade permite perceber que somos responsáveis pelas nossas escolhas e atos, pela maneira como organizamos o tempo, pelo nível de consciência exigidos no trabalho, pelas relações que optamos entrar e manter, pela maneira como tratamos as outras pessoas ( o companheiro (a), filhos, pais, amigos, colegas, chefes e subordinados),enfim, somos o principal agente da nossa existência, a partir dessa consciência geramos uma auto-estima saudável.
02. SER VERDADEIRO: Uma boa auto-estima exige congruência. Quando vivemos diferentemente do que somos e sentimos, estaremos enganando os outros e a nós mesmos. Indicando com isto que nos rejeitamos. A auto rejeição nos leva a mascarar as nossas capacidades além de impedir a identificação das nossas possíveis dificuldades. Se tivermos a coragem de deixar que os outros vejam o que somos, estaremos reconhecendo os nossos valores.
03. COMPARTILHE SUAS CONQUISTAS: Toda vez que dividimos com os outros nossas conquistas, intimamente estamos reforçando nossas capacidades. Quando ao contrário, guardamos de forma egoísta nossas realizações, estamos muitas vezes manifestando um comportamento de medo, pela possibilidade da perda destas conquistas. Porem é importante que escolhamos com quem compartilharemos estas conquistas, porque pessoas com baixa auto-estima, nos desmotivam para ir em frente. Por isso pergunte a você mesmo: Com quem gostaria de compartilhar suas vitórias?
04. SER OBJETIVO: Estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazo permitirá a preparação de providências para a efetivação dos mesmos, além de contribuir para organização dos nossos comportamentos, valores e a correta avaliação das ações para conquistar os resultados desejados. Além disso, auxilia na avaliação dos critérios utilizados. Devemos nos preocupar em estabelecer um inicio, um meio e um fim para cada objetivo, e monitorar em que fase nos encontramos. Respeitar a seqüência natural das coisas impedirá que iniciemos pelo fim. Afinal não poderemos finalizar algo que não começamos.
05. LIVRE-SE DA CULPA: Toda vez que nos sentimos culpados por algo que fizemos e cujo resultado não foi o esperado, é vital olharmos para este contexto pessoal com benevolência e vontade de nos entender. Deveremos ser para nós mesmos um grande amigo, para evitarmos a autocondenação. A culpa não pode ser considerada uma virtude. Não podemos nos orgulhar por sermos rígidos e intransigentes, pois isto nos deixa impotentes, paralisa nossas ações. Para sermos felizes, não podemos nos entregar a culpa, ao contrário, devemos nos libertar dela.

GILBERTO WIESEL é Consultor de Empresas, Conferencista, Empresário, Escritor, Agropecuarista. Graduado em Administração de Empresas. Especialista em Motivação com formação em Qualidade Total. Pós-graduado em Marketing pela FGV, Especializado em Vendas pela ESPM. Master-Practitioner em Programação Neurolingüística pela Sociedade Brasileira de PNL. Formação em Terapia da Linha do Tempo, membro da Time Line Therapy, Hawai-USA.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Professores interessados em receber capacitação do MEC já são quase metade das vagas

Até sexta-feira (24), 47% das 54 mil vagas oferecidas pelo Plano Nacional de Formação de Professores, do Ministério da Educação (MEC), já foram solicitadas. As inscrições terminam no dia 31 de julho. Lançado em maio pelo MEC, o plano pretende qualificar professores de escolas públicas em exercício que não têm curso superior ou atuam em área diferente da qual se formaram. Segundo o ministério, cerca de 600 mil estão nessa situação.Até 2011, serão oferecidas 331 mil vagas. Para participar, o professor precisa acessar a Plataforma Paulo Freire, site criado exclusivamente para concentrar as informações sobre o plano. O professor deve fazer um cadastro no qual incluirá um pequeno currículo. Após essa etapa, o interessado deve consultar a oferta de graduações e fazer sua pré-inscrição para aquela que deseja cursar. Na fase seguinte, as secretarias municipais e estaduais de Educação serão responsáveis por validar a inscrição e autorizar a participação do professor nos cursos.Nos primeiros dias após o lançamento da Plataforma Freire, o ritmo de inscrições estava lento, mas cresceu nessa última semana. Na avaliação do secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, a evolução está positiva.O ministério enviou cartilhas para os professores e Bielschowsky conversou pessoalmente com alguns secretários estaduais de Educação. “Não basta fazer o programa, é preciso que as pessoas saibam que ele existe”, afirmou.Dos estados, o Rio de Janeiro foi o que registrou maior demanda pelos cursos: mais de 2 mil inscrições para as 790 vagas que serão oferecidas no próximo semestre. O Paraná, Mato Grosso do Sul e o Pará também têm boa participação.De acordo com o ministério, as instituições de ensino terão que selecionar os candidatos se a demanda for excedente. Quem não for atendido agora poderá participar dos cursos nos próximos semestres.Bielschowsky ressaltou que as secretarias estaduais e municipais de Educação devem participar ativamente do processo. “As secretarias precisam consolidar essas inscrições, o secretário precisa acompanhar e analisar caso a caso. É preciso ver se aquela formação que o professor pediu coincide com o planejamento e com as necessidades da rede”, explicou.A formação vai atender três perfis diferentes de profissionais: primeira licenciatura para professores que não têm curso superior; segunda licenciatura para aqueles que já são formados, mas lecionam em áreas diferentes da que se graduaram, e a licenciatura para bacharéis que necessitam de complementação para o exercício do magistério. Em alguns estados também existe a possibilidade de formação continuada para professores que já concluíram o ensino superior.

Materia extraida do site
www.ser.com.br por Amanda Cieglinski - Fonte: Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/07/24/materia.2009-07-24.5620795429/view

DEBATE SOBRE DIVERSIDADE SEXUAL AINDA NÃO CHEGOU AOS LIVROS DIDÁTICOS

O debate incipiente sobre diversidade sexual nas escolas atinge também os materiais didáticos. Segundo pesquisa da doutora em psicologia Tatiana Lionço, da Universidade de Brasília (UnB), os livros usados em sala de aula pelos alunos da rede pública ignoram a temática da homossexualidade. Estudo financiado pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) analisou 67 das 99 obras mais distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa, do Ministério da Educação (MEC), é responsável por fornecer os materiais a todos os estudantes da educação básica da rede pública.Tatiana Lionço ressalta que as comissões formadas pelo MEC para selecionar as obras conseguem impedir que conceitos discriminatórios cheguem até aos alunos, uma vez que a análise não constatou a presença de “injúria homofóbicas” nas obras. Mas a diversidade sexual, no entanto, não é retratada nos livros. “Existe um silêncio absoluto sobre esse tema, o que é insuficiente para uma política que se propõe a enfrentar a homofobia”, aponta a pesquisadora.De acordo com ela, esse silêncio também produz o preconceito e prejudica o desempenho do estudante homossexual. “O silêncio tem uma dimensão produtiva porque ele diz que não se pode falar sobre homossexualidade na sociedade. A homofobia é uma experiência de extrema solidão porque os espaços que seriam de proteção social, como a escola, mantêm a dinâmica homofóbica.”Segundo a coordenadora-geral de Direitos Humanos do MEC, Rosiléa Wille, as dimensões da diversidade já foram incluídas no PNLD. Segundo ela, é preciso elaborar editais “cada vez mais qualificados” para que as editoras sejam incentivadas a incluir a temática da homossexualidade nas obras."Temos um instrumento poderoso nas mãos. Se colocamos como regra que o livro precisa representar a valorização da diversidade, pela qual nós temos trabalhado muito no ministério, as editoras vão se adequar porque nós somos os maiores compradores de livros”, diz. O ministério também tem investido na produção de materiais específicos para que as escolas trabalhem o tema.O estudo ressalta que outros temas ligados à diversidade, como questões de gênero, etnorraciais e das pessoas com deficiência, já aparecem nos livros didáticos. “Mas a homossexualidade é como se não existisse”, observa Tatiana Lionço.“Nos livros já existe uma concepção de família bastante diversa, são retratadas famílias chefiadas por mulheres, mas não por pais gays ou mães lésbicas. Existem vários contextos em que a questão poderia estar incluída, a ideia é trabalhar a diversidade sexual com naturalidade”, diz.A psicóloga acredita que a dificuldade para abordar o tema nas obras está ligada à própria resistência que existe em relação à educação sexual, especialmente dos pais. “É um tabu que contraria os próprios dados epidemiológicos da gravidez não desejada na adolescência, por exemplo. A escola pode ter dificuldades para inserir o tema, mas isso se justifica por uma questão de saúde pública e de proteção dos direitos humanos”, defende.
Matéria extraida do site http://www.ser.com.br. Escrito por Amanda Cieglinski - Fonte: Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/07/23/materia.2009-07-23.9916152099/view

PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO DE GESTÃO

Indicador I - Articulação do Coordenador de Gestão Pedagógica para integração da equipe e elaboração coletiva do Plano de Ação da Coordenação.
Ação - Articular com a equipe de gestão para a elaboração do Plano de Ação.
Metodologias:

  • Diagnóstico dos problemas enfrentados pela Coordenação;
  • Socialização do documento baseado no diagnóstico;
  • Elaboração do Plano de Ação;
  • Discussão e sistematização do Plano da Coordenação para exercício de 2009 com o apoio das Técnicas de Gestão/SEDUC.

Meta - Pretende-se atingir 75% de integração e participação da equipe na elaboração do Plano de Ação.

Indicador II - Articulação e efetividade do trabalho da Coordenação de Gestão e demais coordenações da DRE.
Ação - Integrar com as demais coordenações para efetivar o trabalho em equipe.
Metodologias:

  • Elaboração de cronograma de forma coletiva para realização dos trabalhos às U. Es;
  • Reunião com as coordenações para socialização analise avaliação e devolutivas;
  • Encaminhamento de documentos referentes à gestão para demais setores conforme os assuntos específicos.

Meta - Espera-se alcançar 75% de integração e efetividade do trabalho da gestão com as demais coordenações.

Indicador III - Subsidio e monitoramento do PPP (PEA e PDE-Escola), verificando a coerência com as metas e estratégias propostas como marcos orientadores da educação oferecida pela escola, de modo a orientar propostas de melhoria (Gestão Participativa – Indicador 1 e 2)
Ação - Subsidiar e Monitorar o PPP das unidades escolares para verificação da efetividade das ações, bem como propor intervenções de melhoria.
Metodologias:

  • Orientação às escolas através de documentos para a reestruturação do PPP baseado no instrumento da auto avaliação;
  • Orientação às escolas através de discussão do edital do PEA com os Suportes Pedagógicos na Formação Continuada;
  • Acompanhamento in loco sistematizado as escolas através do instrumento 2 e devolutivas;
  • Avaliação dos resultados das ações propostas, através de instrumentos e devolutivas.

Meta - Pretende-se que 75% dos PPP das U.E’s sejam monitorados e as ações sejam executadas de forma efetiva.

Indicador IV - Subsidio e acompanhamento da auto avaliação da escola, de modo a perceber a mobilização da Associação de Apoio à Escola, a fim de que a auto-avaliação seja realizada de forma abrangente, participativa e dinâmica, verificando a coerência com os planejamentos da escola.
Ação 1: Motivar a participação das unidades escolares no Prêmio Gestão;
Metodologias:

  • Realização de oficinas in loco, na sede, com a participação da equipe escolar;
  • Orientação às escolas através de documentos para elaboração do instrumento da auto avaliação;

Meta 1 - Espera-se que 50% das U.E’s participem do Premio Gestão;

Ação 2: Monitorar as unidades escolares para verificar se há consonância das ações planejadas com a auto avaliação da escola.
Metodologias:

  • Análise do documento pelo Comitê Regional das escolas concorrentes ou não e devolutivas.
  • Acompanhamento in loco das ações planejadas e devolutivas.

Meta 2 - Espera-se que das escolas monitoradas 75% estejam com as ações planejadas em consonância com a auto avaliação.

Indicador V - Orientação e monitoramento da organização do espaço e do tempo escolares, práticas de conhecimento e observância da legislação relativa à carga horária, horários de aula e hora atividade, de modo a assegurar a qualidade do ensino e o atendimento às necessidades de aprendizagem dos alunos. (Gestão Pedagógica – Indicador 6; Gestão de Pessoas – Indicador 5)
Ação 1 - Monitorar e avaliar as unidades escolares estaduais, municipais, conveniadas e privadas, quanto à regularização dos cursos, atendendo às normas educacionais vigentes.
Metodologias:

  • Verificação dos atos a distancia;
  • Acompanhamento in loco para verificar as condições de funcionamento das U. E´s, elaboração de relatórios, pareceres e montagem dos processos, exceto nas escolas municipais quando solicitado;

Meta 1 - Regularização de cursos em 100% das U.E’s estaduais, conveniadas e privadas atendendo às normas educacionais vigentes;

Ação 2 - Orientar e Monitorar as unidades escolares para garantir o cumprimento da legislação vigente.
Metodologias:

  • Promoção de estudos das Leis, Instrução Normativas, Resoluções e Pareceres, com a equipe da secretaria das UE's;
  • Acompanhamento in loco da organização do horário das aulas, cumprimento dos 200 dias letivos e da estrutura curricular vigente e devolutiva.

Meta 2 - Espera-se que 100% das U.E’s estejam orientadas e cumprindo a legislação educacional vigente.

Indicador VI - Orientação à equipe diretiva da escola para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras com os professores no atendimento às diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem dos alunos, com a utilização adequada de recursos didáticos e tecnologias educacionais que favoreçam o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a contextualização e a apropriação dos saberes. (Gestão Pedagógica – Indicador 4)
Ação 1 - Monitorar a aplicabilidade das tecnologias nas práticas pedagógicas;
Metodologias:

  • Acompanhamento in loco para verificar junto à equipe diretiva à aplicabilidade dos recursos tecnológicos nas práticas pedagógicas dos professores;
  • Avaliar os resultados da utilização dos recursos didáticos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem.

Meta - Pretende-se que das escolas monitoradas 40% estejam aplicando as práticas tecnológicas com resultados significativos na aprendizagem.

Indicador VII - Orientação e monitoramento do Conselho de Classe quanto às práticas de análise dos resultados de aprendizagem (avanços alcançados e dificuldades enfrentadas pelos alunos). Gestão Pedagógica – Indicador 2
Ação 1 - Orientar e monitorar a equipe gestora sobre o Conselho Classe.
Metodologias:

  • Capacitar a equipe diretiva, com oficina, para estudo sobre o Conselho de Classe quanto às práticas de análise dos resultados de aprendizagem.
  • Elaborar um instrumento sistematizado de acompanhamento e avaliação sobre o Conselho de Classe.
  • Monitorar o Conselho de Classe in loco, com a aplicabilidade do instrumento sistematizado.

Meta - Pretende-se que das escolas orientadas e monitoradas 60% estejam analisando e efetivando as práticas dos resultados de aprendizagem.

Indicador VIII - Apropriação, análise, divulgação e monitoramento dos resultados das avaliações interna-externas e índices como: PES, PROVA BRASIL, ENEM, IDEB e SAEB e proposição de metas de melhoria do rendimento escolar. (Gestão de Resultados Educacionais – Indicador 4)
Ação - Monitorar os resultados das avaliações internas /externas e índices como: PES, PROVA BRASIL, ENEM, IDEB e SAEB na prepositiva de estabelecer metas interventivas para a elevação do rendimento escolar.
Metodologias:

  • Elaborar um instrumento demonstrativo dos resultados de aproveitamento da unidade escolar;
  • Analisar e comparar com a equipe diretiva, os resultados das avaliações interna-externas e índices de aproveitamento escolar.
  • Após avaliação dos dados obtidos, propor metas interventivas para melhoria dos resultados insatisfatórios.

Meta - Espera-se que das UEs monitoradas 70% estejam analisando os índices com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos.

Indicador IX - Orientação e monitoramento das práticas de organização, atualização da documentação, escrituração, registros dos alunos, diário de classe, estatísticas, legislação e outros, para um atendimento ágil à comunidade escolar e ao sistema de ensino. (Gestão de Serviços e Recursos – Indicador 1)
Ação 1 - Monitorar as unidades escolares públicas, privadas e conveniadas, no que se refere à regularização da documentação escolar garantindo a aplicação da legislação.
Metodologias:

  • Verificação in loco do cumprimento do procedimento de matricula, diário de classe, livro de conselho de classe e de regularização vida escolar, orientações e devolutivas quando necessário;
  • Análise do dossiê do aluno, Atas de resultados finais;
  • Análise e registro de certificados e diplomas;

Meta 1 - Espera-se que das UEs monitoradas 100 % estejam cumprindo a legislação vigente.

Ação 2 - Orientar a equipe administrativa, quanto à atualização e organização dos arquivos das UEs, para agilizar a localização dos processos.
Metodologia:

  • Acompanhamento in loco da atualização e organização dos arquivos.

Meta 2 - Espera-se que das UEs orientadas 75% estejam com os arquivos atualizados e organizados.

Indicador X - Orientação, acompanhamento e avaliação da atuação da Associação de Apoio à Escola quanto ao comprometimento, iniciativa e efetiva colaboração no desenvolvimento da gestão escolar. (Gestão Participativa–Indicador 3)
Ação - Acompanhar in loco a atuação das AAE’s.
Metodologia:

  • Capacitar a equipe diretiva, com oficina, para estudo sobre AAE’s quanto às práticas pedagógicas e administrativas no espaço escolar;

Meta - Espera-se que 50% do acompanhamento e execução dos trabalhos sejam realizados efetivamente pela equipe diretiva.

Indicador XI - Articulação, sensibilização, orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho do voluntário na escola, junto à equipe diretiva, no sentido de reforçar ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino.
Ação 1 - Articular a equipe diretiva e o voluntariado sensibilizando-o da importância de sua atuação no espaço escolar.
Metodologia:

  • Buscar os membros do voluntariado como parceiros para a realização de ações exitosas e/ou rotineiras na unidade de ensino por meio do plano de ação do “Projeto Sou Voluntário da Escola”;

Ação 2 - Sensibilizar o voluntariado na unidade de ensino.
Metodologias:

  • Realização de encontro com a equipe diretiva e voluntariado para análise e orientação do projeto;
  • Apresentação e discussão das atribuições dos membros do voluntariado;

Ação 3 - Acompanhar e avaliar in loco as ações do voluntariado.
Metodologia:

  • Monitoramento in loco das ações do voluntariado na unidade escolar, as quais serão evidenciadas no instrumento II;

Meta - Pretende-se que 50% das escolas adotem o voluntariado e efetivem suas ações.

Indicador XII - Acompanhamento e avaliação das práticas de estímulo e apoio à organização do Grêmio Estudantil, para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias. (Gestão Participativa – Indicador 3)
Ação 1 - Articular a equipe diretiva e o Grêmio Estudantil sensibilizando-o da importância de sua atuação no espaço escolar.
Metodologia:

  • Promoção de reuniões com os membros do Grêmio Estudantil, capacitando-os com oficina, para elaboração do plano de ação.

Ação 2 - Acompanhar e avaliar in loco a atuação do Grêmio Estudantil nas unidades escolares, respeitando o poder deliberativo do mesmo.
Metodologia:

  • Monitorar in loco a atuação dos membros do Grêmio Estudantil nas UE's, as quais serão evidenciadas no instrumento II.

Meta - Espera-se que 65% dos Grêmios Estudantis realizem suas ações e tenham maior integração com os demais colegiados das U.E.s.

Indicador XIII - Desenvolvimento de ações de fortalecimento da RENAGESTE – Rede Nacional de Referência em Gestão, com a participação dos membros do Comitê regional e instituições parceiras.
Ação 1 - Promover articulação entre os membros do Comitê Regional e gestores educacionais, entre si, e destes com as instituições parceiras.
Metodologias:

  • Realização de reuniões com os membros do Comitê Regional para planejamento das ações a serem desenvolvidas;
  • Composição de grupos de estudo sobre gestão escolar;
  • Realização de Seminário ou Fóruns Regionais da RENAGESTE;
  • Divulgação das ações bem sucedidas em gestão escolar no Blog da Gestão e jornal local.

Ação 2 - Incentivar a leitura da Revista Gestão em Rede e de outras publicações correlatas.
Metodologias:

  • Aquisição de assinatura da revista Gestão em Rede;
  • Produção e divulgação de Artigos sobre gestão escolar.

Meta - Articular e envolver 50% dos membros do Comitê Regional e de instituições parceiras em estudos, discussões, planejamento e execução das ações da RENAGESTE.

Indicador XIV - Subsidio e orientação quanto à gestão e à utilização, de forma apropriada, dos materiais pedagógicos e recursos tecnológicos, para a implementação do PPP da escola. (Gestão de Serviços e Recursos – Indicador 2)
Ação - Estimular a equipe gestora quanto a utilização adequada dos materiais pedagógicos e dos recursos tecnológicos com base no planejamento do PPP.
Metodologia:

  • Realização de oficina com a equipe diretiva abordando a utilização adequada dos materiais pedagógicos e dos recursos tecnológicos.

Meta - Pretende-se que 80% das escolas utilizem os materiais pedagógicos e os recursos tecnológicos de forma adequada.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Professor não crê no êxito dos alunos, indica pesquisa

São Paulo - O estudo Violência e Convivência nas Escolas, realizado por pesquisadores da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), aponta que mais de 60% dos docentes entrevistados têm certeza de que seus alunos vão abandonar os estudos para trabalhar. Além disso, só 15% dos professores acreditam que eles vão terminar o ensino médio e encontrar um bom emprego. Na verdade, essa visão replica o que acontece na sociedade. Essa falta de crença no aluno é a mesma falta de crença e de compreensão que cerca o jovem de forma geral, afirma a autora do estudo, Miriam Abramovay.
Para a educadora Guiomar Namo de Mello, a resposta dos professores não é simplesmente pessimista, mas está contaminada pelo que eles veem todos os dias na escola. É uma atitude fatalista, mas com uma base muito clara na realidade que ele vê todos os dias. Talvez ele simplesmente não encontre saída na circunstância em que está. A educadora alerta que essas posições podem levar a um círculo vicioso - uma profecia que se autorrealiza.
E uma outra pesquisa, divulgada em abril deste ano pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pode ajudar a entender esse círculo. O levantamento mostra que o principal motivo da evasão escolar de adolescentes é a falta de interesse. Dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram a escola, 40,1% deixaram por desinteresse. O trabalho é motivo para 27,1%; atualmente o ensino médio tem a maior taxa de evasão da educação básica - 661 mil estudantes entre 2005 e 2007. Entre 2004 e 2006, o número total de matriculados nas três séries caiu 2,9%, apesar de só 44% dos jovens de 15 a 17 anos, a idade correta, estarem matriculados.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conselho Nacional aprova fim da divisão por disciplinas

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta terça-feira a proposta do Ministério da Educação (MEC) de flexibilizar o currículo do ensino médio. Dessa forma, a divisão em disciplinas como português, matemática, geografia, história e outras poderá ser eliminada nos estados brasileiros que decidirem adotar as modificações.
O MEC pretende apoiar experiências curriculares inovadoras no ensino médio. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, a partir de 2010, cerca de cem escolas deverão receber financiamento para implantar mudanças curriculares, e tornar o ensino médio mais interdisciplinar e flexível. Um exemplo disso é que 20% da grade curricular poderá ser escolhida pelo próprio aluno.

Nos próximos 40 dias, o MEC deverá definir o volume de recursos disponível para o programa e a forma de financiamento, se diretamente à escola ou se por meio de convênio com as secretarias estaduais, que têm autonomia para decidir se adotam ou não as mudanças.
Modificações - O conteúdo disciplinar dividido em matemática, física, química, biologia, português, história, geografia e inglês será substituído por quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O objetivo é que o conteúdo ganhe maior relação com o cotidiano e faça mais sentido para os estudantes.

Além disso, haverá um aumento na carga horária mínima do ensino médio - de 2,4 mil horas anuais para 3 mil horas por ano, e o currículo não será mais fixo para os alunos, que poderão escolher 20% de sua grade de aulas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

AÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA MELHORIA DA GESTÃO

Heloísa Lück
Coordenadora Nacional da RENAGESTE-CONSED
Diretora Educacional do CEDHAP – Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado - Curitiba
Professora do Curso de Mestrado em Educação da PUC-PR

Pesquisas educacionais internacionais têm identificado que as escolas que mais melhoram, além de cuidarem dos aspectos anteriormente mencionados, orientam seu trabalho no sentido de:

1. Estabelecer metas para a melhoria objetiva da aprendizagem, do desempenho de seus alunos e das condições para promovê-la.

Qualidade é um conceito subjetivo e amplo, que se manifesta objetiva e especificamente - em vista disso, a escola e os professores, mediante a liderança de seus dirigentes, devem estabelecer metas de melhoria a ser realizada em um período de tempodeterminado. Definições operacionais do que se espera construir com e no processo ensino-aprendizagem é imprescindível para se obter resultados positivos, bem como é necessário definir o conhecimento e as habilidades que as crianças devem dominar em cada estágio de sua escolaridade.

Como a elevação do tempo em processos de aprendizagem se constituem em fator de melhoria de ensino, pode-se colocar como indicador da elevação da qualidade, a elevação do seu emprego em tarefas úteis, eliminado-se o tempo gasto em processos burocráticos, como por exemplo: a chamada escolar, adotando-se outros meios mais eficazes para registrar a presença dos alunos; as atividades discentes orientadas para a resolução de problemas e não para a repetição de informações.

2. Melhorar e aumentar a capacidade de mobilização de pessoas em torno da educação, sejam professores, pais, alunos e comunidade.

Também este objetivo deve ser traduzido por metas, com indicadores claros de sua efetivação, como por exemplo: aumento em 40% da participação dos pais na reuniões da escola. É imprescindível para isso adotar uma atitude receptiva aos pais, ouvi-los primeiro, fazê-los sentir-se à vontade na escola. Chamá-los para ouvir reclamações dos filhos só os afasta.

3. Comprometimento com o desenvolvimento de programas de alcance a médio e longo prazo.

A gestão da escola é responsável por imprimir no estabelecimento de ensino uma visão de horizontes largos, que extrapole a tendência a ações reativas e imediatistas comumente empregadas no cotidiano escolar. É fundamental que quem trabalhe na escola tenha uma visão de futuro a respeito de seu trabalho, que perceba que o que faz tem desdobramentos futuros muito importantes e os visualiza positivamente.

4. Melhorar a mobilização e utilização eficaz de recursos para a educação.

Muitas vezes sai-se atrás de novos recursos e condições para o trabalho, sem se ter aproveitado os recursos e condições presentes, o que, por si só, é anti-pedagógico. Os alunos e professores estão aproveitando os poucos livros que a escola tem? O espaço escolar é bem aproveitado o ano inteiro?

5. Desenvolvimento de sinergia coletiva e espírito de equipe.

A escola não pode ser melhor do que o conjunto integrado de seu potencial. Dessa forma, a liderança do diretor escolar, quando efetiva, está continuamente voltada para a minimização de arestas eventuais que surgem em decorrência de relações interpessoais mal orientadas, e para a construção de uma produtiva sinergia de trabalho compartilhado.

Texto extraido do artigo "INDICADORES PARA A QUALIDADE NA GESTÃO ESCOLAR E ENSINO" , disponivel no site http://microeducacao.com.br/Concurso/Livros/HeloisaLuck.doc em 09/07/2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

COORDENADORIA REGIONAL DE GESTÃO PEDAGÓGICA

Para promover a integração entre equipe gestora e unidades escolares e proporcionar um momento de reflexão de como as estratégias comunicativas podem ajudar na gestão interna e externa das instituições educativas, a Diretoria Regional de Ensino de Miracema, através da Coordenadoria Regional de Gestão Pedagógica, realizou na manhã do dia 05 de junho (quinta-feira) no auditório “Profª Maria Ivone Rocha Coelho” a palestra de Gestão Estratégica da Comunicação em Instituições Educativas, com a presença dos Diretores de Unidade Escolar, Diretores Administrativos Adjuntos, Suportes Pedagógicos das Unidades Escolares, as APAEs e Pioneiros Mirins jurisdicionadas a DRE-Miracema, assim como representantes das instituições de ensino particulares e municipais.
A programação teve inicio às 08 horas da manhã com a composição da mesa e apresentações culturais dos alunos dos CEM Santa Terezinha, Colégio Tocantins, CEM D. Filomena Moreira de Paula, Escola Estadual Francisco Martins Nolêto e Escola Estadual Onesina Bandeira, na seqüência fora realizada a palestra com o Prof. Dr. Diosnel Centuríon, PhD, especialista em comunicação internacional, comunicação institucional, comunicação administrativa, comunicação na mercadotecnia, publicidade, jornalismo e comunicação investigativa; pesquisador e consultor internacional; escritor e editor da Revista Irundú da Universidad Autônoma de Asuncíon; professor em várias universidades, com experiência em vários países.
O Prof. Centuríon estruturou sua fala em quatro partes, a saber:
1. O contexto do trabalho:
· Organização e comunicação interna na instituição.
· Relações humanas.
2. O contexto da comunicação:
· Conceito, funções, modelos e práticas.
· O processo da comunicação: relevância no trabalho e na empresa.
· Barreiras e obstáculos que interferem e dificultam o processo da comunicação.
3. Comunicação no trabalho:
· Modelos e práticas da comunicação na empresa ou instituição.
· Estilos de administração e comunicação: liderança e comunicação.
4. Estratégias para melhorar a comunicação no trabalho:
· Estratégias de relações públicas externas: melhorar a imagem e a cultura empresarial
· Estratégias de comunicação interna: melhorar o sistema e a rede de comunicação interna.
· Estratégias de comunicação interpessoal e multilateral: escutar ativamente e superar as distorções de comunicações.
· Estratégias do melhoramento da comunicação organizacional: atualizar e adaptar o sistema empresarial às necessidades tecnológicas e às demandas da sociedade.

A avaliação do encontro pelos participantes nos aspectos gerais quanto ao cumprimento da pauta, organização física, clareza nas informações, métodos e técnicas utilizadas, qualidade do material, aplicabilidade das orientações e atendimento às expectativas, foram avaliados obtendo os seguintes resultados percentuais: bom 55,52%, ótimo 41,75% e regular 3,17%. Em relação aos recursos materiais, bom 61,37%, ótimo 38,09% e regular 1,60%. Em relação ao tempo de realização das atividades, foram avaliados como bom 53,49%, ótimo 43,91% e regular 1,05%. Em relação ao palestrante foram avaliados como bom 41%, ótimo 41,3% e regular 5,28%.
Segundo Silvania Bucar Rocha, Coordenadora Regional de Gestão Pedagógica, o encontro foi importante devido a necessidade constante de nos auto avaliarmos frente às diversas relações humanas e profissionais vivenciadas e experienciadas no cotidiano do espaço de trabalho.
Os participantes apoiaram o encontro e solicitaram da DRE através da Coordenadoria Regional de Gestão Pedagógica, a promoção de outros encontros com temáticas voltadas para Gestão Escolar. Os temas sugeridos para o próximo encontro segundo os participantes foram: avaliação, auto-estima, relacionamento interpessoal e marketing.
Este encontro contou com o apoio do Café Paraíso, Papelaria Imperial, Papelaria Tocantins, Restaurante Tocantins, Supermercado Amigão, Escola Infantil Mundo Feliz, A Ferragista, Editora Saraiva e Clube de Desbravadores Águia Dourada.

REUNIÃO DE DIRETORES
No dia 06 de junho a Diretora Regional de Ensino, Profª Maria Marlene Rocha Coelho, reuniu-se com as equipes diretivas das unidades escolares, APAE’s e Pioneiros Mirins, para fazer a socialização do cronograma de acompanhamento às unidades escolares; apresentar os alunos que representaram a Diretoria Regional de Ensino no V Salão do Livro com apresentação musical: “A Dois Passos do Paraíso”; divulgação e análise dos índices de aproveitamento dos alunos no sistema PES; divulgar a aplicabilidade dos recursos financeiros e manutenção do patrimônio escolar; parabenizou as escolas que participaram do Prêmio Gestão e apresentou as Escolas Manoel Messias e Rui Brasil Cavalcante, as quais foram selecionadas para a fase estadual. Destacou ainda que a DRE receberá do Governo do Estado R$ 5.140.000,00 para as escolas regulares utilizarem em reforma e R$ 1.410.000,00 para as escolas indígenas.


A Profª Dorinha Seabra, entregou para as unidades escolares notebooks, data show, máquina de escrever e computador para escrita e leitura em Braille, bem como fez a entrega de notebooks para os Técnicos e Assessores da DRE. Na oportunidade, a Profª Dorinha, Secretaria Estadual de Educação e Cultura, por meio do Governo do Estado do Tocantins, reafirmou a doação de notebooks para cada professor da rede estadual de ensino e que os mesmos deverão estar disponíveis no dia do professor. Falou ainda que as escolas receberão recursos para construção de quadras poliesportivas, e que fora encaminhada para o poder legislativo estadual, proposta de aumento salarial para os nomeados. Afirmou que a CESGRANRIO ganhou a licitação para o concurso da educação, o qual em breve será realizado.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ministro lança fórum mundial em Brasília

Mais integração entre educação e trabalho foi o que o ministro Fernando Haddad defendeu na terça-feira (30), durante o lançamento do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.
O evento também marcou a abertura das inscrições para o fórum por meio da página eletrônica no portal do MEC(http://portal.mec.gov.br/fmept/index.php).
“Temos que repensar a ótica do nosso ensino médio a partir da perspectiva do trabalho”, propôs o ministro. Para Haddad, o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado entre os dias 23 e 27 de novembro, no Centro Ulysses Guimarães, em Brasília, é a plataforma ideal para a discussão.
Trabalhadores, estudantes, educadores e técnicos de todos os continentes já confirmaram presença no evento que deve reunir mais de cinco mil pessoas.No Brasil, apenas 24% dos jovens entre 18 a 24 anos alcançam o ensino superior.
O ensino profissionalizante surge, portanto, como uma alternativa de qualificação para mais de 70% dos jovens brasileiros. “Precisamos entender que existe uma demanda da juventude por novas formas de pertencer à comunidade educacional”, admitiu Haddad.
Materia extraida do site: http://www.nota10.com.br/

ENSINO MÉDIO

Mudanças na grade curricular do ensino médio provocam dúvidas
As mudanças no ensino médio
aprovadas nesta terça-feira pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ainda provocam dúvidas entre especialistas. A doutora Maria Sylvia Simões Bueno, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), criticou ontem o MEC por querer implantar o projeto, inicialmente, em cem escolas de todo o país, que receberão entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões do governo federal.
Que disciplinas você incluiria ou excluiria para mudar o currículo do ensino médio?
- Vão financiar apenas cem escolas. Só aqui em São Paulo temos mais de 5 mil escolas de ensino médio. Eles falam no texto que não serão escolas-modelo, que é para começar uma experiência. Esse tipo de projeto me cheira a politicagem.
Miriam Abramovay, coordenadora de pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), disse que falta à escola entender o que os jovens pensam e falam:
- Acho que é a primeira vez que está se tentando dar voz à juventude. Eles (os alunos) podem escolher 20% das matérias, mas os professores têm que estar preparados para entender quem são esses jovens. Senão, eles escolhem as matérias, mas a escola continua chata.

Matéria Extraída do site:
http://oglobo.globo.com/educacao. Publicada em 01/07/2009 às 22h52m, por Demétrio Weber

REFLITA

Que concepção de projeto político-pedagógico está presente na prática de sua escola?

O que é o Projeto Político-pedagógico ?

É um documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema educacional, bem como as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade escolar. Revela os modos de pensar e agir dos atores que participam da sua elaboração, expressa a cultura da escola e, ao mesmo tempo, contribui para transformá-la.

Características fundamentais do projeto político-pedagógico:

1. Considerar o que já está instituído (legislação, currículos, métodos, conteúdos, clima organizacional, etc);
2. E, ao mesmo tempo, instituir, estabelecer e criar objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de agir, estruturas, hábitos e valores, ressignificando a própria cultura escolar.


Segundo Libaneo (2004) O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos... Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez.

Estou de férias!!!

Dica do site: http://www.gramaticaonline.com.br

De férias??!

Então estava de trabalho até agora; ou estava de aulas? Já percebeu que é errado falar estou de férias, não é mesmo? Vamos à teoria.

É muito bom poder descansar depois de vinte semanas de aulas ininterruptas.
É maravilhoso repor as energias, não é mesmo? Pois é.
O único problema é que a frase escrita acima esta errada! O certo é dizer.


ESTOU EM FÉRIAS!!!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Maioria dos professores dá aula em 1 escola, diz censo

Professores que ganham mal, correm de uma escola para outra e atendem várias turmas o dia todo fazem parte de uma imagem recorrente das agruras do ensino básico brasileiro. No entanto, o primeiro censo completo do professor, que será apresentado hoje pelo Ministério da Educação, revela uma situação diferente. De acordo com o estudo, 80,9% dos docentes brasileiros trabalham em apenas uma escola, mais de 60% lecionam em um turno e quase 40% são responsáveis por somente uma turma.
No total são pouco mais de 1,882 milhão de professores no ensino básico (que vai da creche ao médio), dos quais 309 mil são de escolas particulares. O levantamento é o primeiro feito depois que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) implantou o EducaCenso - sistema que torna possível ao MEC ter os dados de cada docente, onde ele trabalha. "Existia aquela ideia de que havia um contingente enorme de professores com um, dois, três vínculos empregatícios, o que não é verdade", diz o ministro da Educação, Fernando Haddad. Apenas 3,2% dos docentes trabalham em três escolas ou mais.
Dependendo do nível de ensino, o número de professores sem formação adequada varia de 10% a quase 30%. A maioria tem algum tipo de formação, mas ela não é própria para o que está ensinando. Pelos dados do censo, quase 70% dos professores da educação básica têm curso superior, 90% deles com licenciatura. Nos anos finais do ensino fundamental, quase 80% têm curso superior, 73,4% com licenciatura. No ensino médio, esse índice sobe para 93,4% de graduados, 87% com licenciatura. São justamente esses níveis de ensino que apresentam a pior qualidade nas avaliações nacionais, como a Prova Brasil.
A explicação, diz o ministro da Educação, é um misto de formação ruim e o mau trabalho feito até a 4ª série. "Esse professor enfrenta um desafio que ele não deveria estar enfrentando, que é a qualidade da formação dos anos iniciais. Ele já entra em sala de aula em situação mais difícil. Esse aluno não está preparado com as competências para se apropriar dos conteúdos da etapa seguinte", diz Haddad. Para a presidente do sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o censo não retrata totalmente as situação do ensino, isso porque não é possível fazer o recorte das grandes cidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Qui, 28 Mai, 07h58